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Santa Catarina

Solução para recolhimento de carcaças pode sair em 30 dias, diz deputado

Produtores rurais cobram solução imediata para problema no Oeste do Estado

Solução para recolhimento de carcaças pode sair em 30 dias, diz deputado

Cerca de 200 pessoas participaram da Audiência Pública realizada na tarde de sexta-feira (30) na Câmara de Vereadores de Seara. Em pauta, a retirada dos animais mortos nas propriedades rurais de Santa Catarina. A iniciativa foi da Comissão de Agricultura e Política Rural da Assembleia Legislativa (Alesc).
 
O deputado Mauro De Nadal (MDB), vice-presidente da Alesc, disse que em 30 dias o Ministério da Agricultura deverá publicar as normas que vão facilitar a retomada do Projeto Recolhe em Seara e em todo Oeste catarinense. O prazo da consulta pública encerrou nesta semana.
 
A primeira parte da audiência teve os depoimentos de produtores, lideranças do segmento, secretários municipais e prefeitos. Os representantes do campo chamaram atenção para os problemas enfrentados pelos produtores e para os riscos à saúde e ao meio ambiente. Entre as dificuldades está o manejo e corte das carcaças para a compostagem. Uma das consequências dos animais mortos que ficam nas propriedades é o aumento da população de corvos em toda a região.
 
Os membros da mesa oficial falaram na segunda parte: os deputados Altair Silva (PP), Mauro De Nadal (MDB) e Fabiano da Luz (PT), este último coordenador dos trabalhos; prefeito de Seara, Kiko Canale (PSD); presidente da Câmara de Vereadores de Seara, Adão Krombauer (PTB); vereadora Enelsi Mariani (PT), que propôs a audiência em Seara, e a médica veterinária Graziela Amarante da Rosa, da Cidasc, que representou o Governo do Estado no Evento.

Projeto paralisado

Em março deste ano o projeto que faz o recolhimento de bovinos e suínos mortos de propriedades rurais em 75 municípios do Oeste de Santa Catarina, suspendeu as atividades. Os funcionários receberam férias coletivas. Além disso, a paralisação preocupou os produtores rurais da região que precisam dar destinação correta para as carcaças.

A empresa Cbrasa reaproveitava os resíduos animais desde 2017. As operações começaram por meio de um projeto pioneiro no estado e no país, com apoio dos órgãos municipais e estaduais. O óleo retirado é revendido para produção de biocombustível e a farinha pode ser usada como adubo.

Desde o início dos serviços prestados pela empresa, 85 mil coletas foram feitas. Um total de 12 caminhões percorria mais de 2 mil quilômetros por dia e atendiam cerca de 9 mil propriedades.