Fonte CEPEA

Carregando cotações...

Ver cotações

Vacinação contra Salmonella

Pesquisadora alemã destaca a eficácia da vacina viva no controle das Salmonella Enteritidis e Typhimurium na Conferência Apinco.

Redação AI 09/05/2003 (Campinas/SP) – A União Européia está estudando a adoção da vacinação para o controle das Salmonellas. De acordo com a pesquisadora alemã Heike Scharr, as discussões não estão em torno apenas da Salmonella Enteritidis e da Typhimurium, mas de todas com importância relevante para a saúde humana. Em 2008 a União Européia passa a exigir que todos os ovos sejam testados contra a Salmonella antes de serem comercializados e, no ano seguinte, isto deverá ser feito com as carnes também.

Isto deve trazer diversas mudanças no processo produtivo e tem encontrado reações diversas nos países europeus. “Há muitas regulamentações e comissões que querem dar sua própria avaliação”, destaca Heike. Citando o exemplo da França, ela comenta que o licenciamento deste tipo de vacina só pode ser feito após testes de campo no próprio país, não aceitando, por exemplo, testes realizados na Alemanha.

A pesquisadora destacou em sua palestra que a cepa vacinal não se transmite por meio dos ovos e a vacinação dá uma proteção para o restante da vida da ave. A aplicação deve ser em três doses – poedeiras e matrizes – e é feita na água de bebida, o que diminui custos e manejo. “A grande vantagem é que a ave constrói a sua própria proteção e não tem problemas com resíduos”, afirmou.

Salmonella – Para a avicultura dois tipos de Salmonella causam problemas às aves: a Pullorum e a Gallinarum. Mas a Typhimurium e a Enteritidis – transmitida via ovo, principalmente – possuem um impacto na atividade porque são agentes de zoonoses. A contaminação em humanos se dá pela ingestão de alimentos contaminados. A gravidade dos casos varia conforme a sensibilidade do indivíduo e do número de bactérias que o infectaram.