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América Latina

EUA dá luz verde para importação de carne de frango da Colômbia

Indústria avícola colombiana produz 1,6 milhão de toneladas de carne de frango por ano que se destinam ao consumo interno

EUA dá luz verde para importação de carne de frango da Colômbia

As portas do mercado norte-americano para o consumo da carne de frango produzida na Colômbia estão começando a se abrir, graças à gestão conjunta da Federação Nacional de Avicultores da Colômbia (Fenavi), do Instituto Colombiano de Agricultura (ICA) e da Embaixada da Colômbia em Washington.

Com os trabalhos desenvolvidos no âmbito da última sessão do Comitê Permanente para Assuntos Sanitários e Fitossanitários do Acordo de Promoção Comercial firmado entre os Estados Unidos e a Colômbia, o governo colombiano, com o apoio do Embaixador em Washington, Francisco Santos, e a gerente do Instituto Colombiano Agropecuario, ICA, Deyanira Barrero, pediu formalmente ao Serviço Veterinário dos Estados Unidos luz verde para conseguir a admissibilidade sanitária e o acesso real ao mercado norte-americano de carne de frango e seus derivados.

Em resposta à solicitação anterior apresentada pelo governo da Colômbia, as autoridades dos Estados Unidos responderam positivamente e com grande interesse na direção esperada pelo setor avícola colombiano e pelo país em geral, com a qual se iniciará o respectivo trabalho de implementação. da decisão consubstanciada no Relatório do referido Comitê.

“Recebemos esta boa notícia com muito entusiasmo e confiamos que com todo o trabalho que temos feito com os avicultores colombianos desde a Fenavi, estaremos prontos para aproveitar uma oportunidade histórica para nossos produtos no mercado dos Estados Unidos”, disse Gonzalo Moreno, presidente Executivo da Fenavi.

“Para atingir esse objetivo ambicioso, a autoridade sanitária, juntamente com todas as partes envolvidas na cadeia produtiva da avicultura, incluindo a Fenavi, desenvolveram uma estratégia com o objetivo final de declarar todo o país livre da doença de Newcastle da notificação obrigatória”, disse Deyanira Barrero León, gerente geral do ICA.

A estratégia se baseia em todas as diretrizes prescritas pelo Código Sanitário de Animais Terrestres da OIE e tem como objetivo erradicar os surtos da doença de Newcastle na Colômbia nos últimos 12 meses.

Algumas das atividades principais e críticas que o ICA tem realizado junto com os avicultores colombianos são: vigilância epidemiológica ativa e passiva, vacinação estratégica, atenção oportuna às suspeitas da doença, desenvolvimento e implementação do Sistema Nacional de Rastreabilidade de Aves, diagnóstico veterinário oficial e rápido; regulamentos que revisam, atualizam e comunicam os riscos ao público em geral, entre outros.

Este passo dado pelo ICA é fundamental para entrar em um dos mercados mais exigentes do mundo. Nos próximos meses, espera-se cumprir cada uma das exigências das autoridades sanitárias norte-americanas e conseguir atingir um dos maiores objetivos do setor avícola, que é também se tornar um exportador em escala mundial.

A indústria avícola produz 1,6 milhão de toneladas de carne de frango por ano que se destinam ao consumo interno. Com a abertura do mercado americano, abre-se uma oportunidade de maior produção, o que vai gerar mais empregos no setor agropecuário do país e posicionar a Colômbia como um dos países líderes na produção avícola.